sexta-feira, 23 de abril de 2010

Reunião discute restauro do Palacete Levy



A Secretaria da Cultura de Limeira prepara-se para restaurar mais um prédio. Desta vez será o Palacete Levy que, até o final do ano, terá o início das obras. O restauro melhorará as condições do prédio, mantendo suas características originais.

No prédio, localizado no Largo Boa Morte, funcionam unidades da Secretaria Municipal da Cultura – o gabinete do secretário, Departamento de Cultura Afro-Descendente e de Integração Étnica (Decadie), Escola Livre de Música e a Orquestra Sinfônica de Limeira (Osli). Do governo estadual, há a Oficina Regional “Carlos Gomes”.

Para discutir o restauro, a reunião no dia 20 de abril contou com a presença do secretário da Cultura, Adalberto Mansur; do diretor de Cultura, Fábio Ribeiro da Silva; coordenadora da secretaria, Raquel Belzi; de Robson Trento, da Oficina Carlos Gomes; e Fernanda Moreira, da Osli. O projeto foi apresentado pela arquiteta Juliana Binotti, da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo.

Segundo Juliana, a idéia é manter as características do Palacete, ao mesmo tempo em que o torna mais funcional para a prática de iniciativas culturais. Atualmente o prédio abriga eventos e cursos da oficina e da Escola Livre. Questões como acessibilidade e sanitários para portadores de necessidades especiais também serão contempladas no projeto, que terá valores e prazos definidos tão logo secretaria, Osli e Oficina opinem sobre o projeto.

A execução foi definida numa reunião de Mansur com o prefeito Silvio Félix. Segundo Mansur, a decisão envolve um prédio cuja construção foi finalizada em 1871 e que é tombado pelo Patrimônio Histórico. Isso torna a obra mais detalhada. “Das vezes anteriores, optou-se pela reforma, que é diferente de restauro. Na reforma, as características originais não são seguidas”, disse Mansur.

Desde 1996 o Palacete está sob a responsabilidade da Prefeitura. Atualmente a secretaria monitora outras duas obras – o restauro dos prédios do Centro Cultural e da casa do Tatu. O primeiro abriga a Escola de Cultura e Artes, as bibliotecas municipais e o Museu Histórico. O segundo, outra construção histórica para Limeira, receberá projetos culturais no bairro do Tatu.

“Será um momento de transição. Além das obras, teremos que buscar espaços para que Decadie, Oficina e a Escola Livre de Música funcionem temporariamente. Porém, a melhoria dos prédios destinados à cultura se faz necessária, em razão da grande produção nessa área em Limeira”, avaliou o secretário.

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