Acontece nesta sexta-feira, 18 de dezembro, o lançamento do livro juvenil “Omo-Obá – História de Princesas”, de Kiusam de Oliveira, que é doutora em educação pela USP (Universidade de São Paulo). O evento será no Palacete Levy, às 19h30, e conta com apoio da Secretaria Municipal da Cultura e do Departamento Afrodescendente e da Integração Étnica (DECADIE).
O livro conta as histórias de seis princesas africanas que se tornaram rainhas. A autora Kiusam de Oliveira explica que a idéia surgiu com o objetivo de criar novos referenciais as crianças negras, que crescem ouvindo contos de fadas europeus com personagens que contradizem a realidade brasileira. “É fundamental que as crianças tenham consciência de que existe um lado encantado na cultura africana”, diz ela.
Oiá tinha o poder de se transformar em animais. Além dela, há outras cinco princesas africanas: Oduduá, Oxum, Olocum, Iemanjá e Ajê Xalungá. A escolha das personagens, que advém de mitos de deusas do Candomblé de Ketu, foi proposital. “Esse é o meu universo. Elas representam mulheres de todos os tempos, apesar de serem nossas ancestrais de 15 a 20 mil anos a.C.”, contou Kiusam.
A autora reforça ainda a função educativa e psicológica do livro para as crianças. Segundo ela, o livro traz conteúdo sério de forma sutil e reconstrói a identidade afro-feminina. “Na história da Princesa Oiá, que se transforma em um búfalo, vemos uma personagem que, de mulher frágil, passa a ser alguém com poderes e potencial”, explica.
Kiusam, que também é pedagoga e mestre em Psicologia, atua na formação de professores para a educação infantil e para o ensino fundamental em Diadema, pela Secretaria da Educação de São Paulo. É também ativista do Movimento Negro Unificado (MNU). Em seu primeiro livro infanto-juvenil, Kiusam tem expectativas de lançar mais histórias para o próximo ano. “Aguardem!”, afirma a autora.
A entrada para o evento no Palacete é franca.
Oiá tinha o poder de se transformar em animais. Além dela, há outras cinco princesas africanas: Oduduá, Oxum, Olocum, Iemanjá e Ajê Xalungá. A escolha das personagens, que advém de mitos de deusas do Candomblé de Ketu, foi proposital. “Esse é o meu universo. Elas representam mulheres de todos os tempos, apesar de serem nossas ancestrais de 15 a 20 mil anos a.C.”, contou Kiusam.
A autora reforça ainda a função educativa e psicológica do livro para as crianças. Segundo ela, o livro traz conteúdo sério de forma sutil e reconstrói a identidade afro-feminina. “Na história da Princesa Oiá, que se transforma em um búfalo, vemos uma personagem que, de mulher frágil, passa a ser alguém com poderes e potencial”, explica.
Kiusam, que também é pedagoga e mestre em Psicologia, atua na formação de professores para a educação infantil e para o ensino fundamental em Diadema, pela Secretaria da Educação de São Paulo. É também ativista do Movimento Negro Unificado (MNU). Em seu primeiro livro infanto-juvenil, Kiusam tem expectativas de lançar mais histórias para o próximo ano. “Aguardem!”, afirma a autora.
A entrada para o evento no Palacete é franca.
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