As alunas dos cursos balé e jazz da Escola Municipal de Cultura e Artes (Emcea) abrirão neste sábado, 29 de maio, o festival “Viola de Todos os Cantos”, às 20h no Teatro Vitória. A coreografia unirá elementos de dança clássica e contemporânea, mesclados com danças populares.
Serão 26 alunas de 10 a 50 anos de idade, sob a coordenação da professora Aline Savazzi. Ela explica que a expectativa é grande, pois além do desafio de unir balé e jazz em uma única apresentação, é a primeira vez que as alunas abrem um evento de nível nacional. “É um incentivo para as alunas, pois a participação no Viola está levantando a auto-estima de cada uma”, diz.
Aline conta que as turmas estão atuando também na produção, ajudando a confeccionar os figurinos que serão utilizados na abertura. As alunas compõem três das sete turmas de balé e jazz que funcionam na Emcea. A coreografia está sendo ensaiada há cerca de dois meses. “A música traz trechos de aberturas anteriores do Viola, e a coreografia conta com muito do gingado brasileiro", complementa a professora.
Sabrina Caroline Gion, 15 anos, confessa o nervosismo nos bastidores para a noite de sábado. “Estamos dando o máximo possível nos ensaios. Essa é a oportunidade que temos de mostrar que o curso daqui, que é público, tem tanta qualidade quanto um curso pago”, diz ela, que fez balé por dois anos na Emcea e agora está no quarto ano de jazz. Sabrina conta que os ensaios animam seus parentes. “Minha família fica muito feliz em poder ver os resultados das aulas”, ressalta.
O diretor das Escolas de Arte e Bibliotecas, Juraci Soares Requena, considera a participação da Emcea na abertura do Viola um momento importante para a escola e para os alunos, já que o público do festival é seleto e os professores nunca haviam feito uma coreografia com alcance regional. “O nível de produção de um evento como esse é muito alto, consequentemente a exigência quanto a abertura segue o mesmo caminho”, explica.
O secretário da Cultura, Adalberto Mansur, disse que a valorização das três unidades de ensino da área - Emcea, Escola Popular de Música (EPM) e Escola Livre de Música (ELM) – é uma prática que será mantida. “Temos tido o apoio do prefeito Silvio Félix no sentido de que, progressivamente, melhoremos as condições dos prédios e a qualificação dos professores. É um trabalho que ajuda na formação do artista e, como resultado, também de cidadãos melhores”, afirmou.
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