O “Circuito” percorre 88 cidades do interior, no período de 1º a 19 de junho, reunindo cerca de 270 artistas, atuando em seis roteiros simultâneos de programação. A diversidade das manifestações artísticas está contemplada com atividades de artemídia, artes visuais, circo, dança, literatura, música, performance e teatro.
Em Limeira, o “Circuito” tem início às 16h, com “Jogo do Acervo Sesc de Arte Brasileira” e “Lambe-Lambre Digital” na área das artes visuais, “Manual de Invenção”, na área de literatura, e a performance “É Crédito ou Débito?”. Às 17h, tem apresentação teatral “A Pereira da Tia Miséria”, com o Núcleo Ás de Paus. Às 18h, apresentação de dança “Zambo”, com o grupo Experimental do Recife e, na sequência, o espetáculo circense “Semi-Breve”, de Las Cabaças, o projeto de cinema ao vivo “Ela, só, pensa naquilo”, o projeto “Videorrepórter” e a apresentação de “Quinteto em Branco e Preto & Rappin´Hood. Toda a programação é gratuita.
Segundo o secretário da Cultura, José Farid Zaine, o “Circuito” deve agitar a programação cultural de Limeira, com apresentações excelentes de diversos gêneros culturais. “Estamos felizes por sermos uma das cidades a receber esse projeto artístico”.
Mais informações podem ser obtidas no telefone da Secretaria da Cultura, (19) 3451 0502.
Veja informações sobre cada uma das apresentações do “Circuito” em Limeira:
ARTES VISUAIS
JOGO ACERVO SESC DE ARTE BRASILEIRA
Com o objetivo de aproximar o público do universo artístico p
or meio do contato com obras de arte, uma brincadeira de cartas com imagens de obras do acervo do SESC propõe indagações e reflexões relacionadas à arte de forma geral. Em sua segunda edição, o jogo criado especialmente para o Circuito SESC de Artes 2011 apresenta a coleção BRESSONIANAS, composta pelos fotógrafos brasileiros Carlos Moreira, Cristiano Mascaro, Flávio Damm, Juan Esteves, Marcelo Buainain, Orlando Azevedo e Tuca Vieira, que têm em suas obras a influência do fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson.
Livre
LAMBE-LAMBE DIGITAL
O fotógrafo “Lambe-Lambe” foi importante na formação da identidade cultural das populações de pequenas e médias cidades, retratando diversas gerações dos moradores interioranos para os mais diversos propósitos. O apelido “Lambe-Lambe” nasceu da prática que esses fotógrafos desenvolveram de lamber a película fotográfica para reconhecer o lado certo. A proposta é relembrar a figura desse personagem por meio de elementos contemporâneos que unem performance, arte, tecnologia e memória. O trabalho será realizado pelos fotógrafos Eric Rahal e Marcelo Schellini.
Livre
LITERATURA
MANUAL DE INVENÇÃO
Intervenção artística que propõe a criação de pôster de arte como forma de interagir com as pessoas nos espaços e objetos do meio urbano. Serão elaborados pôsteres combinados com imagens e poemas curtos. O público é convidado a colaborar com a composição, e após a finalização, as obras serão copiadas e fixadas nas proximidades dos objetos a que se referem. Dentre as técnicas utilizadas estão o desenho, pintura, colagem, fotografia, uso de material encontrado no local, ícones e tipografia digital.
Com: Heyk Pimenta e Cassia Lyrio.
Livre
PERFORMANCE
É CRÉDITO OU DÉBITO?
Vários artistas (BR)
Intervenções em que artistas e público negociam a troca, compra e/ou venda de conversas, gestos, textos ou objetos simbólicos, discutindo questões sobre a sociedade de consumo e o mercado da arte. Os trabalhos incorporam ideias e ações a partir de uma genealogia artística construída desde os anos 70 que subverte o sistema institucional da arte, estabelecendo alternativas de posicionamentos face ao sistema capitalista.
Curadoria: Josué Mattos
Artistas Participantes: Grupo Aluga-se, Opavivará e Tamara Andrade.
Desenhe o seu lugar, eu desenho você, Tamara Andrade
A artista espera um interessado em trocar um desenho do lugar onde ele mais permanece durante o seu dia para ganhar um retrato feito por ela.
Moitará, Opavivará
O projeto teve início em 2008 com a tiragem de mil moedas de cerâmica, peças numeradas e trocadas por outros objetos, ações, ideias, textos, trabalhos, sonhos ou delírios. O termo Moitará, em tupi, define um ritual de troca de artefatos ligados à especialização manufatureira, realizado entre os índios de diferentes etnias. O grupo mantém um acervo das trocas no blog http://moitara.wordpress.com.
Compra-se e vende-se, Grupo Aluga-se
O grupo de artistas dispõe à venda suas pequenas sacolas-surpresas contendo obras de arte, entre serigrafias, gravuras e fotografias. Ao mesmo tempo, anúncios espalhados pela cidade convidam os artistas locais a visitarem a barraca, momento em que o grupo anuncia a compra de suas obras. A ação busca estimular a construção de novos circuitos para a produção artística contemporânea.
Duração: 3h
Livre
TEATRO
A PEREIRA DA TIA MISÉRIA
Núcleo Ás de Paus (PR)
Formado em 2008, o grupo pesquisa a estética do teatro de rua, utilizando a linguagem dos artistas mambembes, traduzida por meio de canções populares, teatro de bonecos e de recursos circenses como a perna-de-pau. O conto tradicional espanhol que dá nome ao espetáculo trata da fome, da miséria e da morte, através de uma história simples e repleta de reflexões apresentadas por metáforas e personificações.
Elenco: Bruna Stéphanie, Camila Feoli, Guilherme Kirchheim, Luan Valero, Rogério Costa e Thunay Tartari
Concepção e Direção Musical: Eric D’Ávila
Dramaturgia: Luan Valero
Cenografia: Rogério Costa e Alex Lima
Figurino e Confecção dos Bonecos: Alex Lima
Contra-regras: Adalberto Pereira e Aline Benites
Produção: Aline Benites
Co-Produção: Produtora FUNCART
Duração: 50min.
Livre
DANÇA
ZAMBOGrupo Experimental do Recife (PE)
O nome Zambo é uma referência ao personagem Charles Zambohead, criado por Chico Science, e que viraria história em quadrinhos na Internet. Inspirado no perfil traçado por Chico e também na própria performance cênica do intérprete-mor do Mangue Beat, Zambo é um corpo em trânsito que habita no ambiente da tradição, mas é igualmente composto de uma movimentação contemporânea.
Direção, coreografia e concepção: Mônica Lira
Produção e sonoplastia: Christianne Galdino
Bailarinos: Everton Gomes, Helijane Rocha, Jennyfer Caldas, Januária Finizola, Mônica Lira, Rafaella Trindade, Ramon Milanez e Sílvio Barreto
Figurino: Período Fértil
Cenotécnico: Silvio Barreto
Iluminação: Beto Trindade
Operadora de Luz: Luciana Raposo
Músicas: Taboo, de Nusrat Fateh Ali Khan; Galatcki Funk, de DJ Spooky; Je gue ya, de Geoffrey Oryema, e Toque pra Iorubá, de Antúlio Madureira.
Duração: 45min.
Livre
CIRCO
SEMI-BREVE
Las Cabaças (SP)
As palhaças Bifi e Quinan apresentam suas peripécias e trapalhadas a partir de releituras de números tradicionais do circo, elaborando sátiras a partir da arte da guerra, da tentativa de fazer música e da sua inadequação no mundo. Integrante do grupo Doutores da Alegria por nove anos, a dupla mantém um projeto que leva o palhaço em lugares de difícil acesso, percorrendo comunidades nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão.
Elenco: Juliana Balsalobre e Marina Quin
Duração: 50min.
Livre
ARTEMÍDIA
ELA, SÓ, PENSA NAQUILO
Marcus Bastos, Karina Montenegro e Fernanda Franceschetto (SP)
Projeto de cinema ao vivo que mistura edição em tempo real de áudio e vídeo com dramaturgia criada a partir do diálogo com as cidades onde será apresentado. A apresentação explora o universo de uma mulher de 30 e poucos anos diante de memórias e fantasias sobre seu passado. Imagens de diferentes cidades do interior de São Paulo, captadas previamente por celulares acoplados a um carro-dispositivo, serão utilizadas para contextualizar a interpretação da atriz Fernanda Franceschetto.
Livre
Direção e Conceito: Marcus Bastos
Duração : 30min.
Livre
ESPECIAL
Com a missão de descobrir quais são os hábitos culturais dos moradores da cidade por onde passa, um videorrepórter faz rápidas entrevistas sobre quais são as opções de cultura, lazer e entretenimento da região. Ao final do dia, esse material é editado e apresentado no telão do palco, promovendo um encontro das respostas registradas com o público. Serão produzidos 88 documentários, um em cada cidade contemplada pelo Circuito SESC de Artes 2011.
Coordenação: Aldo Quiroga
Com Cristian Cancino
Livre
MÚSICA
QUINTETO
O Quinteto em Branco e Preto é formado por músicos originários dos bairros paulistanos de São Mateus e Santo Amaro e foram descobertos na noite paulistana pela cantora Beth Carvalho, que se tornou madrinha do grupo e com quem excursionaram por todo o mundo. Em mais de 10 anos de carreira lançaram três álbuns e dividiram o palco com artistas com os principais nomes do samba.
Nascido na periferia de São Paulo, Rappin’ Hood é um dos principais nomes do rap brasileiro. Nos anos 90 formou o grupo Posse Mente Zulu, com quem lançou o álbum Sou Negão, em 1998. Já em carreira solo, gravou os discos Sujeito Homem (2001) e Sujeito Homem 2 (2004), este com participações de artistas como Caetano Veloso, Arlindo Cruz e Zélia Duncan.
Rappin’ Hood – Voz
Everson Pessoa – Violão e voz
Ivison Pessoa - Percussão
Magnu Sousa – Pandeiro e voz
Maurílio Oliveira – Cavaquinho e voz
Vitor Pessoa – Surdo
Alan Morandi - Sonoplastia
Duração: 80min.
Livre
Imagens das atrações do “Circuito”. Créditos – Divulgação.
Ronald Gonçales
Chefe do Setor de Música e de Dança
Departamento de Projetos Culturais
Prefeitura de Limeira/SP
Secretaria Municipal da Cultura
(19) 3451.0502
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